“Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém!”

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Numa outra vez talvez


Se você me aceitar
Eu te faço feliz
Pode até duvidar
Do meu modo de amar
Pode ser que vá Durar
Também pode ser que não
Mas se tiver que ser será
Preciso dar um tempo ao tempo
Vamos deixar rolar

Eu queria entender
Por que o Amor é assim
Num olhar me entreguei
Sem querer me envolvi
Você nunca vai
Nunca vai me esquecer
Numa outra vida então...
Numa outra vez talvez

Se você me quiser
Eu te faço sonhar
Pode até duvidar
Do meu modo de Amar
Pode ser que vá durar
Também pode ser que não
O destino é quem dirá
Preciso dar um tempo ao tempo
Vamos deixar rolar

Eu queria entender
Por que o Amor é assim
Num olhar me entreguei
Sem querer me envolvi
Você nunca vai
Nunca vai me esquecer
Numa outra vida então...
Numa outra vez talvez

domingo, 12 de setembro de 2010

Queria...


Queria ter lhe conhecido antes
Muito antes...
Para que nenhum de nós dois tivesse
Medos ou cicatrizes...
Queria ter estado com você
Quando seu coração descobriu
O que era AMOR
Quando seu corpo descobriu
O que era DESEJO
E antes que pudesse sofrer
Eu estaria do seu lado
Amando-lhe
Entregando-me
E juntos poder ter aprendido
As lições da vida e do coração...
Queria ter lhe conhecido muito antes
Quando suas esperanças
Começaram a nascer...
Quando seus sonhos ainda eram puros
E seus ideais ainda ingênuos...
Pena termos nos encontrado só agora
Já com o coração viciado
Em outros amores
Com uma imagem meio falsa
Do que é felicidade
Do que é entregar-se...
Queria ter lhe encontrado antes
Muito antes
Numa nova vida
Num outro tempo
Em que não precisássemos
Temer o nosso futuro
Nem nossos sentimentos...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AlMa... aLmA!


Alma, deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma, superfície
Alma, deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão, superfície

Easy, fique bem easy, fique sem nem razão
Fique bem com razão ou não, aterrize
Alma, isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pensar não existe
Alma, como um reflexo da água
Sobre a última camada
Que fica na superfície
Crise, já acabou, livre
Já passou o meu temor do seu medo
Sem motivo, riso de manhã, riso de neném
A água já molhou a superfície

Alma, daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma, sobrevive
Abra sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na superfície
Lisa, que me alisa, seu suor
O sal que sai do sol, da superfície
Simples, devagar, simples, bem de leve
A alma já pousou na superfície.

(Zélia Duncan)