“Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém!”

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AlMa... aLmA!


Alma, deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma, superfície
Alma, deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão, superfície

Easy, fique bem easy, fique sem nem razão
Fique bem com razão ou não, aterrize
Alma, isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pensar não existe
Alma, como um reflexo da água
Sobre a última camada
Que fica na superfície
Crise, já acabou, livre
Já passou o meu temor do seu medo
Sem motivo, riso de manhã, riso de neném
A água já molhou a superfície

Alma, daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma, sobrevive
Abra sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na superfície
Lisa, que me alisa, seu suor
O sal que sai do sol, da superfície
Simples, devagar, simples, bem de leve
A alma já pousou na superfície.

(Zélia Duncan)

Nenhum comentário:

Postar um comentário